Relação muito rica e complexa entre pai e filha, ritmo e energia constante, alegria contagiante nas dinâmicas familiares, criatividade de encher o olho e o coração, sem dúvida alguma um dos filmes de animação mais completos da última década. As texturas, o estilo de ilustração, a fluidez da animação, a qualidade da dobragem portuguesa, a homenagem irresistível a "
Kill Bill", a inteligência humorística, o universo apocalíptico, tudo funciona na perfeição num cocktail irreverente de uma família tão disfuncional quanto indomável. A independência dos filhos como objectivo mas também maldição, a cinefilia como suporte e escape ("
I never fit in. But movies were always there for me"), uma espécie de "
Incredibles" se o Edgar Wright fosse enclausurado nos estúdios da Pixar.
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