quinta-feira, agosto 26, 2021

The Protégé (2021)

Martin Campbell, capaz do melhor ("Casino Royale") e do pior ("Green Lantern") num filme que é como um date com uma acompanhante de luxo: impressiona visualmente no restaurante - coreografias de acção de primeira linha e esteticamente tudo muito aprumadinho - mas não esperem qualquer tipo de interesse sentimental ou narrativa com pés, cabeça e veracidade no olhar. O objectivo é apenas um: receber umas notinhas por hora e meia de distracção, aproveitando neste caso os restos de Samuel L. Jackson enquanto guarda-costas e os saudosos tempos de Nikita da espantosa Maggie Q. A cena final e toda a relação ambígua entre "protégé" e Keaton? Patetice surreal, sem química, que raramente convence. E nem vou falar daqueles flashbacks perto do fim, violentos e cruéis, completamente dessincronizados com o tom do resto do filme.

1 comentário:

Nuno Pereira disse...

yap, não se safa um neste verão ;)

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