sexta-feira, março 11, 2022

Malignant (2021)

Nem tinham passado cinco minutos e já estava a perguntar à minha mulher que parvoíce era esta. Ao que ela respondeu: "calma, é um sonho, ou um filme dentro de um filme, de certeza". Não era. Era mesmo parvoíce de acting, de edição, de sonoplastia, de ângulos e efeitos numa estética tão artificial e azeiteira que os jumpscares pareciam comédia e as cenas de acção um jogo de computador qualquer rasca corrido numa placa gráfica com os drivers desactualizados. Eu nem sou dos que embirra com o James Wan, mas caramba, que sensação de filme de terror feito para passar ora na Fox Life ora no Trace Urban TV. Uma ou duas referências cinéfilas ao género e três ou quatro ideias interessantes numa história que tinha conteúdo mais do que suficiente para brilhar por si própria sem necessidade de tanto fogo de artifício. Tirando isso, todo um caos técnico estúpido que nem deixa este "Maligno" ser um mau filme descansado.

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