terça-feira, março 15, 2022

Scream (2022)

Uma requela, seja lá o que isso for. Quase como que um filme feito por fãs, para fãs, que deixaria Wes Craven orgulhoso nem que fosse pelo esforço em manter o tom e a natureza "meta" do universo "Scream". Diverte, ainda brinca com o género no meio de dois ou três diálogos patetas e, não surpreendentemente, peca apenas por não conseguir surpreender minimamente a nível narrativo na vertente whodunnit, algo cada vez mais complicado de alcançar com o desenrolar da saga. Cinematografia competente, mortes "assim-assim" no que à criatividade diz respeito, a melhor performance de David Arquette desde o arranque e Neve Campbell e Courteney Cox claramente a mais - ou a menos, dependerá da perspectiva -, como que aquelas tias distantes que são convidadas por obrigação para o casamento do filho, verdadeiras "legacy characters" sem nada de relevante para dizer ou fazer. Nada mau para desenjoar desta onda de "elevated horror" que tem dominado o mercado nos últimos anos.

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