No "
infinito e mais além" da Pixar estava afinal de contas o que nunca se pensou: uma história sem grande alma nem coração. Se este era o filme que tinha apaixonado o Andy, pobre miúdo. Nem o Buzz parece o mesmo que nos conquistou nos longínquos anos noventa - não só nas suas linhas demasiado polidas como, principalmente, na sua personalidade -, neste "
Interstellar" demasiadamente complexo a nível científico para miúdos e pouco apelativo numa esfera emocional para os mais graúdos. Fica um sidekick à maneira (Sox), um segundo acto que no meio de tanta acção animada sem conteúdo deu para passar pelas brasas e uma total falta de nostalgia dentro de um universo que nos devia deixar aconchegados. Um spinoff que é a triste imagem do cinema moderno de massas à qual, aparentemente, nem a Pixar escapa - super-heróis e merchandising, dinheiro, dinheiro, dinheiro! Inquietantemente banal, à excepção de quando arrisca na mensagem "LGBT friendly", tão rara neste meio... e para este público.
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