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There’s No Business Like Show Business". Memórias de um tempo em que as audiências interessavam para alguma coisa. Guerras de bastidores, promessas quebradas e contratos verbais, num exercício que teria funcionado muito melhor como documentário hoje em dia com imagens de arquivo e entrevistas com muitos dos envolvidos do que acabou por conseguir com esta recriação ficcional mais esforçada em apanhar os trejeitos dos protagonistas do que propriamente a moldar uma história e uma narrativa que tivesse qualquer outro tipo de motivação ou interesse que o factual e histórico. John Michael Higgen ainda consegue arranhar um bom Letterman, mas Roebuck e Little perdem-se nas imitações de Leno e Carson, respectivamente. Papelão de Kathy Bates como agente implacável e uma sequela duas décadas depois que poderia muito bem ter acontecido - com Joel Edgerton a jogar pela "team Coco" de Conan O'Brien, enquanto Fincher e Sorkin orquestravam uma obra-prima ao som dos sintéticos de Trent Reznor. Deixem-me sonhar.
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