Atmosfera sombria competente, cinematografia audaz - principalmente no que diz respeito às ilusões ópticas do "outro lado" -, Rebecca Hall impecável como sempre, seja qual for o registo, e um uso extremamente interessante do som para dinamizar os "jump scares" em sentido inverso, ou seja, a ausência inesperada dos mesmos após elaborada construção audiovisual e vice-versa - quase nenhuma sonoplastia a antecipar um cagaço. Mistério interessante o suficiente para nos deixar curiosos até ao final, com o ritmo certo para permitir cozinhar o enigma extrassensorial sem, no entanto, aborrecer o espectador. Vai longe este David Bruckner, desde que não estrague o remake (longo suspiro) do "
Hellraiser".
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