Vamos tirar já isto do caminho: melhor e mais ousado "
alien design" deste século. Assim, de caras, sem medo de se mostrar de todos os ângulos, de dar tempo de ecrã a estes bichos intergalácticos que andavam escondidos debaixo de gelo como o Carpenter tanto gostava. J.K. Simmons todo musculado quase nos setenta, o Brasil na final do Campeonato do Mundo de 2022 e referências ao "
Bill and Ted's Excellent Adventure" no meio da sua lógica meio confusa de viagens no tempo. Uma espécie de "
Edge of Tomorrow" menos inteligente e esforçado na narrativa, igualmente bonito, mas com muito mais coração. Porque não há amor como o de pai. Tantos milhões - aparentemente duzentos que acabaram sem vacina anti-covid a saltar dos cinemas para a Amazon Prime - de orçamento e o grande naipe de trunfo estava afinal tão longe dos ecrãs verdes e dos computadores: a família. Yvonne Strahovski com o seu olhar de cachorrinho perdido, Pratt assim-assim, longe de convencer nos momentos mais emocionais e uma extraterrestre fêmea, tal como na saga "
Alien", a dar cabo de tudo e todos. No meio da metáfora ecológica e política escancarada relacionada com o aquecimento global, não sei onde encaixar esta vertente feminista - ou será machista?!? - de que o poder - ou será culpa?!? - é todo das mulheres!
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