Não percebo o hype. Preocupação nula do espectador por nenhuma das personagens em perigo - banda punk rock de cretinos que começam o filme a roubar gasolina com mangueiras -, nazis criminosos de propósitos duvidosos que planeiam a simulação de uma cena de crime como adolescentes que adormeceram a meio de um qualquer documentário criminal da Netflix, uma sala de pânico que nem sequer é bem verde como o título sugere - e que não se percebe bem porque é que aqueles patetas insistem em voltar para lá sempre que o rabo aperta -, um único telemóvel no grupo inteiro - está bem abelha -, histórias idiotas - como a do paintball de Yelchin - e Patrick Stewart, de longe a personagem mais interessante da obra de Saulnier a seguir ao cão esfomeado, pouco e mal aproveitado, como se não passasse de uma manobra de marketing para chegar mais longe. Gostei muito de "
Blue Ruin", nota-se também aqui a espaços o talento técnico do jovem realizador nas cenas mais violentas mas, e que grande mas, que valente desilusão que esta brincadeira foi.
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