Christopher Lee como Francisco Scaramanga, um dos vilões mais interessantes - e melhor interpretados - até então. Três mamilos, a morte de um OO - o segundo - no currículo e o desejo de um confronto justo com Bond pela vida, qual duelo western ao pôr-do-sol. Nick Nack, o anão sidekick de Scaramanga, bem melhor que o regresso do xerife texano Pepper, de férias na Tailândia, que volta às suas desventuras de boca cheia para aparvalhar toda e qualquer cena. Uma belíssima noite no bikini de Britt Ekland (ex-mulher de Peter Sellers), para não falar de Maud Adams, mulher demasiado vistosa para saltar entre dois amantes. M, Q, Moneypenny, localizações exóticas - Macau, Banguecoque e Phuket -, carros voadores, feixes lasers e tudo o que deviamos ter sempre direito. Mas também muita parvoíce que não leva a lado nenhum - lutadores de sumo, um milionário ou duas miúdas karatecas - e um nível de humor (uma vez mais) demasiado básico, num filme com múltiplas personalidades que triunfa perto de Lee e sofre longe dele. Labirinto final com mística, inteligência na morte de Scaramanga e Roger Moore - de todos os Bond, incluindo Lazenby, o que menos gosto - ligeiramente mais convincente que na estreia. Música do genérico? Talvez a mais desinspirada e esquecível de toda a saga.
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