![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlWJtcMbIkaJsZ8qGmqpq8ZbKEnoYKsAHcgWWAIoUHnAJlWPcEPqxzJlnt9S47bddGsEsv9O6ThvBH4jYGByTesNgF5Zk_cND7RdH-clYD85LmZi4xsHazQqdzk3skENvG5A8P-pFp7_AAmR2zikspLYtHbhNjkVAbRTs_RRk6w-RfKusf_rI/s1600/beavisandbutthead.jpg)
Mike Judge, o pai dos idiotas que, afinal de contas, mesmo sendo comprovadamente parvos, estavam era muito à frente do seu tempo. Um autocarro de convento com uma única freira negra - que bonita homenagem a Whoopi Goldberg - num estilo, tanto narrativo quanto visual, que primeiro estranha-se mas que aos poucos se entranha. A busca por uma televisão, esse Santo Graal da imbecilização das massas, numa odisseia repleta de enganos e percepções erradas que servem de areia para cimentar toda uma faceta de crítica sociocultural na qual Beavis e Butt-Head são figuras de proa. Único filme de Judge que não foi um flop nas bilheteiras, até porque quase todos os que o seguiram - excepção feita, mas não totalmente, a "
Office Space" - tentaram simplesmente dar forma humana e real ao mesmo conceito. Já anda por aí uma sequela, no universo, que terei que agarrar mais cedo ou mais tarde.
Sem comentários:
Enviar um comentário