sexta-feira, dezembro 30, 2022

The Great Dictator (1940)

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Tão relevante agora como nos anos quarenta. A humanidade não aprende com os seus erros e tende a repeti-los - ou pelo menos a criar uma rimas muito parecidas - em ciclos temporais que variam consoante a sobrevivência e relevância da memória e da consciência colectiva das consequências do passado. O discurso final do Hynkel de Chaplin como um dos momentos definitivos que mostrou e provou que a força do cinema estendia-se muito para além da tela. Citando o mesmo, "mais do que máquinas, precisamos de humanidade; mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura". Se muitos são considerados filmes de Natal, importa agora começar a definir filmes que nos fazem acreditar num futuro melhor como clássicos de réveillon. E que fique claro que, para mim, este fica já com o posto equivalente do "Die Hard"! Por fim, quão irónico é que o homem que temia o som tenha acabado por ser o responsável por um dos monólogos mais intemporais e importantes da história da sétima arte; ele que em silêncio fazia todos rir... e a falar, meteu todos em silêncio, de coração apertado.

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