Como que assistir à segunda temporada de uma série que nem sabíamos que existia. Piloto automático do primeiro ao último minuto, a sensação do filme menos Guy Ritchie que o Guy Ritchie já montou, uma colecção de momentos que sobreviveram no meio de incontáveis horas filmadas um pouco por todo o mundo. Não há sensação de perigo, de consistência, de uma história de espionagem minimamente plausível, da iminência de uma qualquer reviravolta que nos alegre e surpreenda. Nada, como que um Chateau Margaux servido com pão duro e manteiga vegetal. Statham a ser Statham - não há nada de mal com isso, mas tem potencial para tanto mais ao contrário dos canastrões do seu calibre que polvilham Hollywood -, Aubrey Plaza de amarras e o Josh Hartnett, fod*sse, o Josh Hartnett. 2023 e ainda temos que levar com ele? Salva-se o Hugh Grant, cada vez mais longe do estereótipo cómico-romântico, um actor inesperadamente versátil e competente fora da sua zona de conforto.
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