Se a minha primeira vez tivesse sido como a do Spielberg, hoje não era relembrado por todos os meus colegas de secundário como o "
Minute Maid". Feito por encomenda para a televisão mas com um feeling cinemático indiscutível, eis como uma shortstory publicada na Playboy acaba transformada nas mãos certas num espectáculo artístico entre vítima e vilão, carro e camião, um qualquer Zé da esquina num dia mau e um serial killer - a colecção de matrículas de vários estados no pára-choques dianteiro não deixa dúvidas. A mesma estrada usada vezes sem conta, de vários planos e ângulos diferentes para transmitir a ideia de uma longa viagem, doze dias de filmagens e o talento em estado puro e cru de Spielberg. Sem efeitos especiais, sem orçamento, sem direito a ser assim tão bom. E não esqueçamos o papelão muitas vezes subvalorizado - culpa dos holofotes colocados sobre a estreia de Spielberg - de Dennis Weaver.
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