Mais de uma década depois dos acontecimentos que o tornaram num vigilante de rua impiedoso, Paul Kersey volta a Nova Iorque, desta vez de autocarro e sem a companhia da mulher. A fórmula a mesma de sempre: no dia em que chega, alguém que lhe é querido é assassinado por um bando de escumalha punk com um penteado original. Winner por uma última vez na cadeira da realização, 3 no título em vez de III porque um estudo revelou que metade da população americana não sabia ler numeração romana, quase tudo filmado em Inglaterra mesmo que aparentemente estejamos na cidade que nunca dorme, Alex Winter - depois de Goldblum e Fishburne - como um dos patifões e a polícia a dar carta branca ao arquitecto mais azarado do planeta para este fazer a sua magia num bairro fora de controlo. Flexões matinais, tábuas com pregos, balas caseiras e armadilhas à Kevin McCallister nas casas dos vizinhos amigos como novos hobbies do viúvo mais requisitado por bonitas e jovens advogadas de defesa do Ministério Público - Deborah Raffin, que nos deixou tão cedo - e uma metralhadora de metro e meio à Rambo para despachar vilanagem em série. Não chega? Então espera, que Bronson recebe um Lança-Mísseis por correio, enviado não se percebe bem por quem; a Amazon que se cuide. "
Isto é como matar baratas, temos que matar todas, senão não se resolve nada, voltam a multiplicar-se!". Ah caramba, tão parvo, tão igual aos outros dois - qualquer pessoa que se aproxime emocionalmente de Kersey acaba violada e/ou morta -, tão irresistível que ainda vou ao quarto esta semana.
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