Melodrama social, cultural e humanista sobre como a percepção da verdade é mais importante do que a verdade em si. A complexidade do bem e do comportamento humano, do heroísmo e de tudo o que lhe rodeia - os abutres da atenção, os filantropos de ocasião -, dos quinze minutos de fama e da cultura de cancelamento. Curva após contracurva, preso por ter cão e por não o ter, numa narrativa que nunca mete pé a fundo no drama mas que, também por isso, nunca se descarrila nem se perde nas suas intenções. Um "
Ladrões de Bicicleta" dos tempos modernos, numa sociedade tão distante da nossa quanto inquietante e relacionável, numa era em que deixaram de ser as más acções, mas sim as boas, que precisam de justificação.
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