O "substituto" leproso em fase de construção escondido debaixo do lençol é capaz de ter sido a cena de terror mais inesperada da década de oitenta. Um tradutor automático embutido no nosso jovem herói para justificar que todas as criaturas da liga das estrelas falem inglês perfeito. Não falam, é tudo "traduzido" instantaneamente na sua cabeça. Está certo, era bonito, mas esqueceram-se disso na cena final, quando a terreola inteira do Alex - incluindo avózinha de caçadeira em punho - percebe a conversa do Grig, um buddy de combate iguana gigante com seis mil filhos. O vilão proscrito, a morte como conceito primitivo, efeitos especiais de videojogo de arcada e aqueles olhos bonitos da Maggie. Tudo muito patetazinho, mas acompanhado por uma bela banda sonora de Craig Safan. Anos oitenta, não fez mal a ninguém.
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