Um filme à frente do seu tempo. Aliás, cada ano que passa, mais à frente de um tempo que não só já veio como continuará a vir, exponenciado para realidades e contextos muito mais próximos e familiares - um factor que não devia ser preponderante no seu impacto... mas é. Mais um Denzel Washington redescoberto, mais uma vez em que dou por mim a pensar se não será ele o GOAT da sétima arte do manifesto de Ricciotto Canudo. É que mesmo com a Annette Bening e o Tony Shalhoub em grande forma a seu lado, Denzel brilha mais alto, Denzel rebenta com cada cena em que se exalta, com cada cena em que se acalma e sussurra. Islamofobia, tortura como meio justificável para obtenção de informação, campos de concentração, direitos humanos e o Bruce Willis com cara de parvo presunçoso. Deu para tudo.
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