Nunca pensei que alguém se tivesse metido em mais trabalhos do que eu devido a uma revista da Playboy. Décimo primeiro ano, apanhado pelo professor de Matemática com a edição anual de 2001 enfiada dentro da mochila. Era um belíssimo catálogo de coelhinhas, com centenas de fotos das doze escolhidas para cada mês desse ano. Facto pouco relevante para impedir a risada geral que se desencadeou na sala de aula e para o castigo que se seguiu: dois sábados das 09:00 às 13:00, tipo "The Breakfast Club", a "estudar" numa sala com outros pobres coitados injustiçados pelo sistema penal português. Quanto ao filme de estreia de Chris Columbus, é diversão para toda a família, com a Elizabeth Shue dos anos oitenta - the one and only -, o Vincent D'Onofrio a fazer de Thor e uma série de cenas editadas/cortadas na versão que está disponível na plataforma de streaming da Disney - entre elas, imagine-se, as imagens que aparecem na Playboy, o que sustenta a teoria que defendo perante vários colegas que o nosso professor de Matemática do secundário talvez seja hoje um executivo da Disney -, mostrando ao mundo que não há nada que substitua o valor de um DVD na prateleira. Ah, e se o vosso corpo não se encheu de boa disposição durante aquela cena musical da banda de blues, a vossa vida não tem piada.
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