A Michelle Williams tão novinha, a comer iogurtes com os dedos num comboio com um tecto panorâmico espectacular. Porque é que este conceito não pegou em todo o lado? Estou a falar do tecto panorâmico em comboios, não de comer com os dedos. O Ben Kingsley, professor Xavier, careca, só lhe falta a cadeira de rodas. E vontade de desligar o piloto automático sempre que é chamado a representar. O Forest Whitaker, com rendinhas na cabeça e poderes extrassensoriais super úteis para explicar todos aqueles conceitos e desenvolvimentos narrativos que o guionista não teve paciência para aprofundar. O Michael Madsen como o homem que é contratado quando tudo o resto falha para aniquilar um monstro alienígena. Sozinho. Nem sequer tentaram os militares, o FBI, a polícia ou uma equipa SWAT. Passaram logo para o Michael Madsen. Porque sim. A Marg Helgenberger cientista com vontade de descobrir a bioquímica toda do nosso artilheiro Madsen e o Alfred Molina, pobre professor de Antropologia em Harvard sem sorte nenhuma no amor. Porque até quando teve a sorte de uma vida, foi na verdade um grande azar que a tirou após um merecido último orgasmo, qual desejo final de um condenado à morte. E, por fim, claro, a Natasha Henstridge, quase sempre com as belas das mamocas ao léu pelas ruas de Los Angeles, doida para copular. Está óptimo, não mexe mais.
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