Olha, o Dennis Hopper. Ups, afinal não. Jennifer Connelly, William H. Macy, Eric Stoltz, Dermot Mulroney, Vincent Price - naquele que seria o seu último papel antes de falecer - Harris Yulin e Felicity Huffman. Um elenco de luxo, num daqueles projectos sombrios feitos directamente para televisão que ninguém sabe que existem até o apanharem numa cópia pixelizada a passar numa madrugada num canal de cabo - Cinemundo neste caso. Hopper como famoso romancista assassinado logo a abrir, Stoltz como o jornalista que sonha ser famoso ao resolver o caso e a minha Jenninha favorita, linda de morrer, muitas vezes meio despida, ora no chuveiro ora num beco escuro, como irmã do assassino, o Mulroney de gola alta e cabelinho à fosgasse. Realizado por um brasileiro que saiu debaixo de uma pedra, montado por um sapateiro - não há tempo para respirar entre cenas, uma personagem ainda mal acabou de falar num restaurante e já estamos a levar com ela a discutir num carro - e rico em expressões tão opulentas como "ela é um bovino bissexual". O mistério não é mau de todo, mas a execução técnica é desastrosa a todos os níveis.
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