Há sempre um americano pronto a armar-se em herói. Não fui eu que o disse, foi um bandido logo à abrir. Não há Dudikoff, mas ainda temos o lendário Steve James, desta vez dedicado à esgrima. Ou queria ele. Um torneio de Karaté organizado por uma organização maléfica, com o objetivo de encontrar o guerreiro perfeito, raptá-lo, e provar que tem na sua posse um vírus mortal que consegue aniquilar até o maior dos karatecas. Acho que o conceito era este, mas entre interpretações de teatro amador, uma série de ninjas que aparecem do nada sem razão aparente e um primeiro acto que demora quase uma hora, fiquei meio abananado, posso ter percebido tudo mal. A verdade é que lá vai ter o Steve James que voltar a sujar as mãos, desta vez para salvar a peida ao David Bradley, na luta contra a "Cobra". Nunchucks, asas delta motorizadas, pancadaria em navios, uma ninjette chinoca com máscaras à Missão Impossível, penteados dos anos oitenta e o Power Jackson com os peitorais ao léu e espadas em punho a despachar ninjas. Sou um homem que se contenta com pouco. Terrível. Daquele terrível que não é nada mau.
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