Arthur Bishop, assassino a soldo paciente e metódico, amante de música clássica, cuja principal dificuldade é ter que lidar com o bad acting do Keenan Wynn e com o seu próprio cabelo em cenas com muito vento. Faz todas as mortes parecerem acidentes, conta pulsações com os dedos no pulso - nada destas mariquices modernas de relógios que fazem tudo -, usa uma bola anti-stress para ganhar força nos dedos e veste um robe vermelho, qual playboy a quem só lhe faltam as coelhinhas. Felizmente, há sempre uma prostituta disponível quando é preciso. O Airwolf (Jan-Michael Vincent) antes de lixar a vida e a carreira com drogas e álcool e o bigodaças Bishop que gosta de responder a perguntas com... perguntas. Realização martelada e tosca do Michael Winner para não variar e uma relação de mestre-aluno que nasce de forma completamente aleatória mas que, ousadamente, termina num finale inesperado em que ninguém se ri por último ou sai por cima.
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