quarta-feira, junho 26, 2024

Sisu (2022)

Noventa minutos de naziexploitation com uma cinematografia praticamente irrepreensível - até nos seus momentos mais disparatados -, sonoplastia a preceito e violência/gore com criatividade e ousadia. Dito isto, elogios feitos e perfeição à vista desarmada, falta-lhe um guião, uma história com alma e coração, algo que não consegue ser disfarçado nem pelo silêncio constante do protagonista nem pela divisão da narrativa em diferentes capítulos que pouco ou nenhum sentido fazem. Falta-lhe o Tarantino dos Bastardos à mesa nas personagens, faltam-lhe reviravoltas, falta-lhe mais do que uma ideia e um visual excepcional. Serve para divertir, mas sente-se o vazio que o diferencia de outros clássicos do género.

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