
É uma salganhada narrativa, sem grandes explicações para metade do que acontece e de como se foi de A para B - principalmente naqueles minutos finais que saltamos de uma cave frigorífica da Pizza Hut para uma arena lotada, assim, do nada -, com jumpscares a torto e a direito - quase todos previsíveis, mas não menos eficazes por isso - e duração exagerada. O que é real e o que não é fica à nossa descrição, mas o que não deixa margem para quaisquer dúvidas é o portento da interpretação de Naomi Scott, capaz de levar o filme inteiro às costas durante duas horas, praticamente sozinha, num caminho tempestuoso até à total insanidade. Intensidade, carisma e um sorriso de morrer. Pun intended.
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