
O dinheiro que hoje não passa de uma ideia, de um número num ecrã, os táxis que são como videoclubes - não tarda nada deixam de existir - e aquela máxima romana antiga que serve e se adapta para tudo: parecer um homem de família é mais importante do que ser um. Tudo pensamentos e lições de vida vindos, claro, de um taxista machista, porco e ordinário que urina para uma garrafa no trânsito, esteja acompanhado por uma cliente ou não. O guião precisava que lhe limassem muitas arestas desnecessárias - a maioria delas relativas a uma brejeirice inerente às personagens que não me pareceu de todo necessária -, mas a verdade é que somos atirados com êxito para dentro daquele táxi, daquelas histórias, daquelas duas vidas. Hora e meia com duas interpretações capazes, uma química estranha e inesperada - mas extremamente cativante - e um trabalho técnico de realização e edição imaculado. E, meus amigos, é oficial: a Dakota Johnson tem o sorriso mais bonito, sensual e fofo do planeta Terra.
Sem comentários:
Enviar um comentário