
São duas horas e uns pózinhos de pura magia de Park Chan-wook, lubridiando-nos com estratégias técnicas narrativas que primeiro estranham-se, mas rapidamente entranham-se. A omnipresença da investigação, o mistério e o romance proibido em torno de um crime - ou dois -, as voltas da vida entre o mar e a montanha, as aparências que o são, ao mesmo tempo que não o são, porque entre o preto e o branco existem vários tons de cinzento. Decisão para (não) Amar, por vezes Lost in Translation, porque nem tudo o que tem olhos em bico fala a mesma língua. Belíssima - no sentido figurativo artístico mas também no literal - actriz esta Tang Wei.
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