
Alguém escreveu uma vez que o excesso de um grande bem pode tornar-se um mal maior. Ou algo do género, não tenho a certeza, a minha memória já não vai para nova. Pois bem, eis uma expressão que assenta que nem uma luva ao filme de Gareth Evans, realizador galês que já tinha provado no passado que sabe filmar pancadaria da grossa de forma bastante crua e violenta. Tudo certo, o talento continua - ainda para mais com um orçamento muito mais generoso -, mas o impacto de uma boa cena de acção dissolve-se quando todo o filme parece esticar-se num contínuo espectáculo de balas a voar a torto e a direito por todo o lado. CGI manhoso ainda para mais nas cenas de maior velocidade, história e personagens com mais forma do que substância e edição retalhada. Vê-se bem, mas esquece-se depressa.
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