
É Nicolas Cage em modo lunático, soltinho como não se via há muito, com liberdade para brilhar a fazer e a dizer o que bem lhe apetece. E esse espectáculo, sozinho, vale muito aqui em casa, qual prazer cinéfilo que se repete uma ou duas vezes a cada quinze anos, de um actor exótico, ímpar e inigualável. Juntemos a isso uma cinematografia "citadina" muito competente, qual Mann e "
Collateral" de algibeira, versão livrinho amarelo, uma banda-sonora que até serve de mote para Cage limpar a garganta e uma cena num diner que enche o olho e a alma... e a encomenda saiu muito melhor do que se esperava.
Sem comentários:
Enviar um comentário