
É consideravelmente melhor que o anterior... e ainda assim é um desastre. Do clássico de Spielberg perdeu-se quase tudo: a urgência, o medo, o inesperado - aos dez minutos já sabemos todos os que vão morrer e os que vão sobreviver, até a ordem, e nem há coragem para quebrar essa expectativa bem perto do fim - os tempos, as personagens que interessam - e que interessam-se -, o guião escrito à mão - vá, máquina de escrever - e não a computador, de forma totalmente artificial, rápida e banal, repleto de fórmulas vistas e repetidas exaustivamente. Nem vou entrar pelo aspecto visual: nem Edwards e a sua equipa, com tantas provas dadas neste "meio", trinta anos depois, consegue sequer fazer cócegas ao realismo do original. Ficam as diversas homenagens entre o insonso e o patético - aquele acasalamento no vale, meu Deus -, e um título que não faz sentido nenhum: renascimento do quê, meus palermas?
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