
As repetitivas cenas praticamente silenciosas no bar, personagens solitários e humor seco. É Kaurismäki redundante na estética e na narrativa, aquele ritmo lento em que o nada é tudo e o tudo que acontece é uma mão cheia de nada. Tudo deliberadamente minimalista, com pouca emoção e diálogos restritos. Haverá quem gosta, e muito, aparentemente. Mas este "poverty porn" sombrio, melancólico, forçado até através das ondas da rádio que passam notícias da guerra na Ucrânia, não é, claramente, para mim.
Sem comentários:
Enviar um comentário