
Imigração e xenofobia na pele do marginalizado alienígena ilegal do Super-Homem, Lex Luthor como representação da elite autoritária que explora o medo - é Musk e Trump ao mesmo tempo -, o confronto geopolítico da Boravia vs Jarhanpur que é descaradamente uma representação atroz do papel de Israel (e porque não, também da Rússia) com o apoio de uma grande potência - EUA através da personagem do Elon Lex Trump - e da retórica genocida, a crítica às elites tecnológicas que gerem todo um mundo de fake news e de manipulação mediática - lá volta o Lex Musk, os deep fakes, as fake news e as redes sociais - e, porque não, a moralidade universal que já não é sinónimo de "American Way". Em tempos de populismo e extremismos, a bondade é um acto de coragem. E este Super-Homem de Gunn, com todos os seus defeitos, como filme e como personagem, é um hino à decência humana. E, só por isso, uma vitória de todos nós sobre a cultura do ódio.
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