quinta-feira, novembro 25, 2004

2001: A Space Odyssey (1968)

Daisy daisy give me your answer doooooooooooo. Palavras sábias retiradas devido ao Pedro Cinemaxunga!

7 comentários:

Anónimo disse...

Gostei de o ver há 20 e tal anos e continuo a gostar muito do filme!

A "Sinopse" e a pseudo-critica anterior surpreenderam-me imenso dum modo desagradável pelo baixo nível e linguagem "Bueda rasca" mas aparentemente sincera.

Muita gente que não precebe (nem quer preceber nada) sobre o filme não teria a coragem dum tal desabafo.

Sobretudo em comparação com os comentários menos cáusticos a quase todos os outros filmes.

Será uma provocação deliberada?

Terá o autor das linhas anteriores sido irritado por um "tecnocrata" snob ou intelectual pedante ou um "nerd" fundamentalista de tal modo que ficou com sede de vingança?

Penso que é salutar criticar o filme, até porque o surdo confronto/guerra de bastidores entre Kubrick e A. C. Clarke terá sido uma das cuasas de um "compromisso insatisfatório" que levou a um "enredo" e um "Editing" que ao ser lacónico se presta ás interpretações mais "peculiares".

Essa "tensão" subjacente leva a que parecça que o filme teve de passar pela censura, e que o lápis azul omitiu demasiadas coisas, e o resultado é uma obra difícil de digerir para muito boa gente.

De facto Kubrick tentou puxar o filme mais para o lado da religião... "Kubrick-É-O-Deus" é um comentário que embora ácido tem uma certa razão de ser.

Sugiro vivamente a leitura do livro, antes ou depois de ver o filme...

Muitas das críticas de adulação cega não abordam os aspectos mais sombrios desta obra.

Muita da música do filme não é (só)de Strauss, e ainda demasiadas pessoas ignoram totalmente quem foi Ligeti e onde esteve preso.

Por outro lado, as "criaturas" no início do filme parecem, mas não são macacos.

Os pré-hominideos (justamente) não inventam nada, e tudo o que a "humanidade" faz através dos milénios até criar naves espaciais é devido ao MONOLITO.

A ideia de que somos fantoches de seres superinteligentes é algo de deprimente.

Dada a atroz falta de originalidade da maioria das pessoas, e da overdose de remakes que aparecem como cogumelos, quase se poderia pensar que filmes originais tipo "Arte moderna" como este 2001, de facto só por uma intervenção divina/extraterrestre.

E por amor de deus, o HAL 9000 não fica "completamente estúpido ao cantar "Daisy"... pedem-lhe para cantar essa memória de infância para se poder seguir melhor o seu processo de e-aniquilação ao ser lobotomizado electrónicamente numa indirecta homenagem ao nosso prémio Nobel de Medicina que inventou essa (inquitante?)operação cirurgica.

Simplesmente é programado para assassinar a tripulação em "default setting" pelo mesmo tipo de pessoas que cultivam o tipo de "cultura organizacional" que a personagem do filme "V for Vendetta" gostaria de fazer ir pelos ares.

Fico com a impressão que o filme foi visto em fast-forward e penso que sem se colocar o 2001 num "altar", mesmo assim também não há razão para o rotular de "lixo espacial".

O que é mais espantoso para mim é como algo feito em 1968 continua (dolorosamente?)actual.

Os argumentos dos filmes Matrix e Terminator são baseados nas ideias exploradas neste filme.

Carlos M. Reis disse...

Primeiro de tudo, deixe-me agradecê-lo pelo facto de não ter partido para o insulto fácil à minha pessoa, como foi normal na altura desta critica. Infelizmente necessitei de trocar de sistema de comentários e foram todos à vida.

Esta critica foi feita a pensar no "Cinema Xunga" e propositadamente rasca, como referiu. De qualquer forma, não suportei 2001, e acredite que a experiencia foi tudo menos fast-forward. Foi mesmo lenta de mais.

Mas deixe-me dizê-lo que gostei bastante de ler o seu comentário e aprendi bastante. Fora de ironias. Espero que visite mais vezes o blogue e deixe comentários, pois deu claramente a entender ser "barra" a cinema, além de extremamente culto.

Os melhores cumprimentos.

Anónimo disse...

Mais uma vez estou chocado contigo knox. Entao 2001 é uma das maiores obras primas do cinema!! Apesar de compreender as criticas que fazes, sei muito bem que kubrick não é para todos. Ele tem um estilo de filmagem muito contemplativo que não é para qualquer um. Mas mesmo assim é impossivel não reconheceres o merito visual, tecnico e realista do filme.

Não sei se sabes mas houve diferenças de ideiais entre Arthur C.Clarke e Kubrick. Primeiramente o filme foi rodado com imensos dialogos e mais fiel à visao literaria, depois no editing process do filme kubrick decidiu que esta obra deveria ser mais uma experiencia visual... e por isso cortou maior parte dos dialogos e pronto ficou como todos o conhecemos.

Eu concordo com qualquer critica que possam fazer ao filme, digo e repito este filme é de extremos, agora acho de "escroto" dares uns miseros 2/10

Como te disse numa critica à critica de Fargo. Este é um filme que nao entra a primeira, mas que com o tempo vai ganhando valor para ti...

Esta é uma obra bastante actual e ja conta com quase 40 anos. Basta pensar nisso. Kubrick é um grande realizador. Talvez seja o meu favorito. Não há um unico filme em que eu não lhe reconheça valor.

Já viste:
Laranja Mecanica
Eyes Wide Shut´

Pelo menos gostaste do Shinning que é bom Sinal! :)

Felicitações Cinefilas
Hasta
Antonio Sousa
tozesousa83@hotmail.com

Maria Tavares disse...

Gosto muito de Kubrick, aliás e um dos meus realizadores favoritos.
Mas por favor, vi ontem o Odisseia no Espaço e quase que nem dormia com o trauma.
O filme é intragável, só o vi até ao fim porque não gosto de deixar coisas a meio.
Os macacos, bem, enfim, estúpidos até não poder mais...
O argumento é péssimo, o filme péssimo... Salva-se de facto a banda sonora que é incrível, apesar disso não invalidar o descalabro que é este filme.
Uma nódoa bem negra no currículo de Stanley Kubrick... Valha-me Deus!
Abraços a todos!

She was anouk disse...

só tenho uma pergunta. será que o knox passados quatro longos anos já alterou a sua opinião acerca de 2001? Tenho mesmo curiosidade knox! :)

beijo

Anónimo disse...

Obrigado por Blog intiresny

Rui Gaspar disse...

Primeira crítica que leio tua, talvez a ultima. Anónimo do primeiro comentário, não tens um blog teu?

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