Mas esta confusão é o que faz o sucesso e o insucesso do filme perante toda a esfera cinematográfica. O que significa todo aquele simbolismo (A cor azul, o número 11, a fechadura que ninguém consegue abrir etc...), qual o objectivo de todo o filme? Mas o que raio acabou de se passar aqui? A verdade é que todos ficam a pensar nisso. O final é aberto e isso torna ainda tudo muito mais confuso e sem sentido. Fica à interpretação de cada um. Uns ficarão furiosos por não haver explicação nenhuma, mas os mais crentes tirarão concerteza grandes valores do filme. Mas o problema é esse. Anderson ao não tentar dar qualquer direcção ao filme acaba por o matar um pouco, fazendo com que a sua aceitação não fosse maior e que o filme passasse directamente para video. Acabo mais uma vez um filme com aquela sensação que, neste caso, Anderson tenta mostrar o tão artistico que é e o "Sou tão Inteligente" a fazer filmes. Mas enfim, para primeira experiência, realmente tenho que admitir: Promete. Um elenco de luxo (Darryl Hannah, Rachel Leigh Cook e o famoso Frasier de Cheers ou até da sua própria Sitcom) junta-se ao principal e desconhecido Favreau com interpretações simples mas impressionantes que transmitem uma ideia de confiança e muito talento. No final, percebemos que passamos por uma experiência confusa mas de grande arte técnica. Para dar ideia, o filme acaba com uma bola de bowling a rolar pelo deserto. Cada um tirará as suas conclusões. A minha é que este filme é sobre aqueles que passam toda uma vida num silencioso desespero, à espera de uma oportunidade única para mudar o seu destino. Certo? Errado? Nunca ninguém me poderá dizer, nem mesmo Steve Anderson.
quinta-feira, novembro 18, 2004
The Big Empty (2003)
Mas esta confusão é o que faz o sucesso e o insucesso do filme perante toda a esfera cinematográfica. O que significa todo aquele simbolismo (A cor azul, o número 11, a fechadura que ninguém consegue abrir etc...), qual o objectivo de todo o filme? Mas o que raio acabou de se passar aqui? A verdade é que todos ficam a pensar nisso. O final é aberto e isso torna ainda tudo muito mais confuso e sem sentido. Fica à interpretação de cada um. Uns ficarão furiosos por não haver explicação nenhuma, mas os mais crentes tirarão concerteza grandes valores do filme. Mas o problema é esse. Anderson ao não tentar dar qualquer direcção ao filme acaba por o matar um pouco, fazendo com que a sua aceitação não fosse maior e que o filme passasse directamente para video. Acabo mais uma vez um filme com aquela sensação que, neste caso, Anderson tenta mostrar o tão artistico que é e o "Sou tão Inteligente" a fazer filmes. Mas enfim, para primeira experiência, realmente tenho que admitir: Promete. Um elenco de luxo (Darryl Hannah, Rachel Leigh Cook e o famoso Frasier de Cheers ou até da sua própria Sitcom) junta-se ao principal e desconhecido Favreau com interpretações simples mas impressionantes que transmitem uma ideia de confiança e muito talento. No final, percebemos que passamos por uma experiência confusa mas de grande arte técnica. Para dar ideia, o filme acaba com uma bola de bowling a rolar pelo deserto. Cada um tirará as suas conclusões. A minha é que este filme é sobre aqueles que passam toda uma vida num silencioso desespero, à espera de uma oportunidade única para mudar o seu destino. Certo? Errado? Nunca ninguém me poderá dizer, nem mesmo Steve Anderson.
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1 comentário:
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