domingo, julho 03, 2005

24 - Terceira Temporada



"24" não é apenas uma das mais inovadoras séries da última década, mas também a mais enigmática, imprevisível e cativante a passar actualmente nas televisões de todo o mundo. Com a sua acção a decorrer em tempo real, a série ganha uma intensidade enorme. Se a isso juntarmos um elenco de luxo e argumentos absolutamente electrificantes, é impossível resistir a "24".

Nesta critíca não vou falar da história, do argumento ou especificar nada. Isso seria estragar qualquer surpresa presente na série. Cada episódio daria para fazer uma critíca alongada. E, meus amigos, se querem ver 24, não podem mesmo perder nenhum episódio, pois arriscariam-se a perder o fio à meada. Tal como nas temporadas anteriores, cada episódio traz novos desenvolvimentos, twists, traições e muito mais. Acabar de ver um episódio, é querer ver outro logo de seguida.

Mesmo assim, e apesar de a temporada rodar em torno do mesmo assunto (ataque terrorista com um vírus mortal no território americano), podemos dividir esta temporada em duas partes, ou seja, dois vilões principais. O primeiro, Salazar (o "nosso" Joaquim de Almeida, que está para o seu personagem como o Brad Pitt para a Angelina Jolie, ou seja, numa mistura de agressividade, sexualidade e talento com o seu papel) que era o líder de uma extensa rede de drogas e que foi traído uns meses antes pelo "infiltrado" Jack Bauer. O segundo é Saunders, um ex-agente inglês traído numa missão uns anos antes pelo governo americano, que o deixou para trás e que estava tomado como morto. Mais pormenores, é favor comprarem o pack de DVD's que não tarda nada vai sair em Portugal, e que vêm recheadinho de extras. Não vos quero estragar qualquer twist ou surpresa na série, pois esse é o espiríto e o que captiva nesta "24".

Em comparação com as duas anteriores temporadas, também criticadas pelo blog, posso-vos dizer, que na minha opinião pessoal, ainda não foi desta que bateram o nível da primeira temporada. De qualquer maneira supera a vistas largas a segunda temporada. Se a primeira levou 10 e a segunda 9, digamos que esta fica num 9,4. De resto, basta dizer que esta terceira temporada ganhou o Globo de Ouro de melhor série dramática do ano e o Globo de melhor actor, obviamente premiando, pela segunda vez (a primeira havia sido aquando da primeira temporada), Kiefer Sutherland.

Contudo, não passa da minha opinião. Em qualquer fórum de "24", podem encontrar quem tenha preferido a segunda, quem tenha preferido a terceira, ou tal como eu, a primeira. Difícil é encontrarem alguém que não tenha gostado de nenhuma. Mesmo que não seja obrigatório visionar as anteriores temporadas, é recomendado. Só assim conseguem perceber toda a complexidade de emoções e comportamentos que afecta os principais personagens.

Aconteça o que acontecer, "24" ficará para sempre como um marco de viragem na história da televisão. E os fãs, que descansem. A quarta temporada está já a ser transmitida nos Estados Unidos e a quinta já está em fase de produção. E surgem ainda rumores que o filme estará a ser preparado. Desta ideia já não gostei eu...

2 comentários:

Anónimo disse...

Eu devo dizer que estou actualmente na quinta temporada e de todas gostei mais da segunda! Mas é verdade que todas têm o tal ponto comum: acaba-se um episódio e é enorme a vontade de ver outro logo de seguida!

Carlos M. Reis disse...

Eu para mim, a quinta é a melhor e a primeira a minha preferida (não há amor como o primeiro).

Gostei do seu blogue de ténis. Como apreciador, pode contar com a minha visita :) Cumprimentos.

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