quinta-feira, novembro 24, 2005

Into the Blue (2005)


Um grupo de amigos queria passar as férias da sua vida! Escolheram as Bahamas, mas cedo descobriram que o mar tropical azulinho clarinho reserva imensos segredos! E quando um velho tesouro valiosíssimo pode transformar-se num pesadelo, será que vale a pena arriscar a vida por ele? E o que mais poderá existir no fundo do mar? Não interessa, com a Jessica Alba no grupo, até qualquer um de nós, comuns mortais do sexo masculino, nos atirávamos de cabeça para o mais profundo dos vulcões em erupção. Pior, até para o centro de um corredor de calduços na nuca, repleto de pessoal ali da Cova da Moura.

"Into the Blue" é daqueles filmes que após os primeiros dez minutos e completa a introdução de todas as personagens, ficamos logo a saber quem serão os vilões, as infelizes vítimas mortais e, por arrasto, o seu desfecho. Nada de muito grave, quando esse mesmo excerto introdutório serve para nos fazer entender que o objectivo não foi realizar um grande filme, mas sim presenciar-nos com quase duas horas de puro "babamento" (outra da minha autoria) masculino de Jessica Alba, de todas as maneiras e com todos os planos. Claro que o mesmo se aplica ao sexo femenino, com aquele actor... o ... Jessica Alba. Ai não, raios, lá estou eu... o Paul Walker.

De qualquer forma, e mesmo não sendo grande espingarda, não se pense que "Profundo Azul" é pura perda de tempo para quem fôr assexuado. Apesar do seu argumento um pouco banal e algumas peripécias e coicidências, digamos, irreais, a verdade é que "Into the Blue" consegue durante praticamente toda a sua duração entreter o espectador, com a beleza da sua fotografia aquática e uma bem conseguida dinâmica de aventura, mesmo que, como já referi anteriomente, seja baseada em acontecimentos bastante improváveis. John Stockwell, realizador do tocante "Crazy/Beautiful" e do não tão excitante "Blue Crush", teve ainda a mestria de conseguir introduzir, por diversas situações, um mão cheia de "comic-reliefs", sempre bem-vindos nestes casos, em que o objectivo é mais entreter do que satisfazer cinéfilamente (outra pérola inventada neste momento) quem assiste.

Assim sendo, e em jeito de conclusão, podemos afirmar que "Into the Blue" é um filme para rebarbados, (não meninas, não pensem que se safam!) rebarbadas e amantes do mundo marinho. E se por acaso prestarem atenção ao filme e repararem que uma das personagens que leva com um arpão pela cavidade ocular a dentro, passado um minuto já está novamente com os dois olhos (não se cuida e vai para novo olheiro do Sport Lisboa e Benfica) e com a máscara intacta, façam como eu, continuem com o cérebro desligado, esqueçam que repararam nesse pormenor e aproveitem os poucos, mas extasiantes momentos que ainda vos vão ser proporcionados pelos planos aproximados ao rabiosque da menina Alba ou a qualquer outra parte do seu restante "curriculum" corporal. Minha nossa, que brasa!

Jessica, Jessica, Jessica, Jessica, Jessica, Jessica, Jessica, Jessica, Jessica, Jessica, Jessica, Jessica, Jessica, Jessica, Jessica, Jessica, Jessica, Jessica! Desculpem, mas a menina Alba merecia um parágrafo só dela.

2 comentários:

Flying Dutchman disse...

Realmente este filme é só para os apreciadores das "paisagens"! Não está grande espingarda, mas como a vida não são so os filmes que puxam pelo intelecto, podemos tomar o "Into the Blue" como um bom exercicio de lay-back-and-relax!
No ultimo paragrafo disseste tudo! =D
Um grande abraço

Carlos M. Reis disse...

Lay back and relax. That's it ;) Forte abraço!

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