
Sem um objectivo argumentativo, "Office Space" é sim uma boa compilação de sketches cómicos - muitos deles quase a fazer lembrar os mais recentes "Gato Fedorento" - que ganha bastante consistência devido às suas personagens bastante esteriotipadas e bem interpretadas. A narrativa conta a história de um conjunto de personagens que odeiam a monotomia quotidiana do seu trabalho, tudo o que o envolve e consequente vida que levam. Até que um dia, Peter Gibbons (Livingston), um desses trabalhadores, decide ir a uma sessão de relaxamento através de hipnose, e, devido à morte instantânea do Professor Bambo a meio da sessão, fica assim, "sem stress" e muito "cool" para o resto dos seus dias. E, como é óbvio, é desse momento em diante que todas as situações mais caricatas irão acontecer na empresa. Num argumento que não tenta ser imprevisível, mas sim cómico, faltou um elo de ligação entre a comédia e um outro qualquer estilo, de forma a que houvesse um final, fosse ele qual fosse.
Ou seja, "Office Space" é um filme de avaliação complicada. Se é verdade que poucos foram os filmes que fizeram-me rir sozinho como este, também é a mais pura das verdades que poucos foram os que tão indiferente conseguiram deixar-me. Como tal, e não esquecendo a espantosamente simples Jennifer Aniston, fica pela nota média. E atenção à árdua interpretação de Stephan Root... simplesmente fantástico.

1 comentário:
Excellent, love it! » »
Enviar um comentário