O psicopata “Quebra-Cabeças” (Jigsaw) mata mais uma presa e deixa n pistas que levam à sua detenção. A polícia repara no seu debilitado estado físico – ele está a morrer de cancro – e estranha o facto de este querer apenas e só falar com o detective Eric Matthews, a sós. Na conversa, o homem avisa o detective que sete pessoas estão feitas reféns numa casa recheada de armadilhas, sendo uma delas o seu filho, e que todas morrerão em menos de duas horas, graças a um fulminante gás que se espalha pelas condutas da mesma. Jigsaw promete ao detective Matthews que nada acontecerá a essas pessoas… se ele seguir as regras do jogo. Na casa, em desespero, as pessoas aventuram-se na esperança de fugir, mas só pioram a situação.
Sequela de um dos mais revolucionários filmes de terror das últimas décadas, “Saw”, “Saw 2” assustou-me, mesmo antes de entrar na sala de cinema. A razão é óbvia: sequelas praticamente instantâneas de grandes exitos comerciais, que nem sequer mantêm o mesmo realizador, normalmente acabam em grandes borradas. Mas este, felizmente, não foi o caso.
Mantendo-se fiel ao espiríto do precedente, inclusivamente usando-o e referenciando-o durante vários momentos desta nova fita, “Saw 2”, é, novamente, um filme extremamente inteligente e que volta a surpreender imenso na sua recta final. Mais violento, (ou pelo menos, com muito mais gore) mais perverso e com um novo puzzle intensamente intrigante, “Saw 2” é mais um óptimo filme, que só peca pelo facto de o seu antecessor ser praticamente ultrapassável no género.
Não sendo propriamente uma falha, mas um atributo diferente, que certamente irá agradar a muitos outros, o que mais desgostei nesta sequela foi uma perda gradual de violência psicológica em virtude de uma mais fisíca. Nada que faça mossa na estrutura, mas que o torna menos perturbador, apesar de mais excitante. E a realização e planos escolhidos por Bousman são nitidamente menos poderosos e eficazes que os de James Wan, no primeiro filme.
Assim sendo, “Saw 2”, para espanto e contentamento de muitos, ainda consegue surpreender. Talvez por ser um “três em um”: narra dois espaços diferentes, o das vitimas e o do confronto “Detective vs Jigsaw” e ainda inclui diversas alusões a um desbravamento de pistas do Saw original. Areia mais do que suficiente para o nosso camião. E, tendo em conta o seu final, nova sequela não deve tardar em aparecer. Venha, venha. Quebra-cabeças e mortes elaboradas nunca são de mais para mim!
5 comentários:
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adorei u filme xtava bue fixe mxm... kr maix dextx
para quando uma crítica ao 3?
este foi, para mim, ao mesmo nível do primeiro. muito superior ao 3! ainda não vi o quarto, contudo...
Vi o terceiro no cinema mas não tive paciencia para fazer uma análise. Contudo, achei-o bastante mais fraco que os dois primeiros. Cumprimentos!
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