sexta-feira, agosto 10, 2007

B de Bergman, Beckinsale e Blade


Filme: Blade Runner, de Ridley Scott. Baseado num conto de Philip K. Dick - Do Androids Dream Of Electric Sheep, entre nós traduzido pela Europa América, sob o título Blade Runner -, o filme é considerado como a melhor adaptação ao cinema de histórias deste autor. Com travo cyberpunk, Blade Runner coloca-nos na Los Angeles de 2019 revelando um caso de polícia que envolve um caçador de "replicants" (humanóides construídos por engenharia biológica) e um conjunto destes ultra-sofisticados seres, que lutam para ser iguais aos humanos (sobretudo desejando vencer o tempo de vida limitado a que são sujeitos). Philip K. Dick morreu meses antes da estreia, mas diz-se que se mostrou satisfeito pelos 40 minutos de sequências de efeitos especiais que foi convidado a ver em visionamento privado. O filme apresenta-lhe, de resto, uma dedicatória. Convidado, depois, a escrever uma novelização do argumento, declinou a oferta. [F]

Realizador: Ingmar Bergman. Na sua vida Bergman tornou-se um dos mais influentes e revolucionários artistas do séc.XX, mudando completamente a percepção mais imediata das potencialidades do Cinema enquanto arte completa. Foi provando isso com todos os seus filmes, pedaços partidos e espelhos dilacerados da alma humana, que foram lentamente deixando a sua profunda marca em todos aqueles que os viam. [F]

Raparigona: Kate Beckinsale Foi a 27 de Julho de 1973 que Kate Beckinsale veio ao mundo. A capital britânica via assim nascer uma das actrizes mais aclamadas do momento. Mas já na altura a origem familiar - os pais são ambos actores - faziam já prever o rumo que a sua vida iria tomar alguns anos depois.
Menina prodigio na escola, vencedora de vários prémios para jovens autoras, ainda na adolescência começou a seguir a profissão ds pais. E foi assim, aos 18 anos, que se estreou no cinema com o filme One Against the Wind. Mesmo assim a jovem Beckinsale decidiu apostar primeiro na sua formação profissional, para só depois seguir a carreira como actriz. Assim, entre 1991 e 1994 fez apenas quatro filmes, um dos quais Much Ado About Nothing, a adaptação da peça de William Shakespeare por Kenneth Branagh. Foi o que valeu para um aplauso da critica, a que se seguiria um papel em Prince of Jutland. A carreira começava bem. [F]

Website: Brain-Mixer - http://brain-mixer.blogspot.com/

Espertinho do Dia: “As Viagens no e ao Espaço são um disparate.”. Sir Richard Wooley, Astrónomo Real Inglês, em 1956.

Pensamento do Dia: “O tempo é um grande professor, mas infelizmente mata todos os seus alunos.” Hector Berlioz.

Curiosidade do Dia: O relógio de pulso foi inventado em 1904 por Louis Cartier.

5 comentários:

Cataclismo Cerebral disse...

Concordo com todas as escolhas. Tenho pena é que a Kate não esteja a seguir os melhores critérios de escolha de papéis e filmes...

Abraço

brain-mixer disse...

B de "surpreendido"! (Olha, c� est� um momento surreal :P)
Chi�a, essa letra ficou-me positivamemnte marcada :D
Thanks Knox!

(Nos realizadores eu escolheria Burton... J� que perdeu com o Woody Allen 'LOL', ficava aqui uma men�o honrosa, mas isso sou eu)

Anónimo disse...

LOL, colocar esses três nomes no mesmo título é coisa para chocar algumas comadres cinéfilas.

André disse...

Mais um filme fabuloso! Também concordo com o Brain-Mixer, Tim Burton seria uma óptima escolha e Jessica Biel nem se fala ;)

Carlos M. Reis disse...

Sem dúvida Cataclismo. Falta-lhe um grande filme, ou melhor, uma performance notável (apesar de ter gostado bastante do Serendipity, o focus é na história e não numa personagem em especial). Um abraço!

Edgar ;) Teve para ser o Burton, mas achei que o Bergman merecia mais uma vénia após a sua morte (mesmo tendo em conta que só vi dois filmes da sua extensa filmografia). Um abraço!

Gonçalo ;P Um abraço!

André, para ser honesto nem me lembrei da Jessica Biel. Pode ser que venha no J ;)

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