Adeus Amigos, olá família. Joey Tribbiani, o famoso "How you doing?" da série "Friends", abandona Nova Iorque para seguir o seu sonho e encontrar uma nova sorte em Hollywood, a meca de todos os actores. Com novas perspectivas de carreira, passa ainda a ter a companhia de Gina, a sua irmã mais velha e Michael, o seu jovem sobrinho "geek", que sabe muito de astrologia, mas pouco de mulheres. Juntamos uma vizinha advogada, que tem tanto de beleza, como de insegurança emotiva e afectiva, e temos um novo capítulo na vida de uma das personagens mais amadas dos últimos quinze anos.
"Joey" é uma re-introdução ao universo muito particular criado, ou melhor, arquitectado, por Matt LeBlanc, um dos actores mais subvalorizados da indústria actual, muito devido ao discernimento provocado por esta personagem que o estereotipou durante mais de dez anos. Não sendo tão boa como a sua predecessora "Friends", "Joey" alcança mesmo assim a árdua tarefa de ser bem melhor do que era esperado. Isto porque não se prende ao seu carregado historial e começa um novo e hilariante capítulo, onde alguns tiques e marcas continuam (a tara por sandwiches, o quadro de giz na porta, sempre com um desenho diferente em cada episódio, o peluche-pinguím, entre outros, são alguns exemplos) mas tudo o resto desaparece, oferecendo aos argumentistas uma liberdade criativa sem fronteiras.
Ou seja, não temos referências a Monica, Chandler, Ross, Phoebe ou Rachel, e nem sequer temos direito a mais do que um "How You Doing" em toda a temporada. Temos sim toda uma nova dinâmica de grupo, que encontra num magistral elenco cómico o seu suporte, ao invés do esperado "one-man show", que provavelmente iria arruinar qualquer estrutura com membros, pés e cabeça. E é essa ligação grupal que torna fácil acompanhar "Joey" e largar algumas gargalhadas, sejamos os mais acérrimos fãs de "Friends" ou não. A química é notória e os trunfos Paul Costanzo e Andrea Anders trazem à série uma credibilidade tão burlesca como honesta. Infelizmente, e como é costume quando as audiências não permitem, a série acabou por ser cancelada durante a segunda temporada, quando amadurecia e conquistava espectadores de episódio para episódio. E com o fim de "Joey", veio o fim da ressurreição de "Friends", o que causa um desgosto a dobrar.
10 comentários:
Friends... Joey... BLARRRRRGH!
Se a Catarina te apanha... ;)
lool knox xD
bem é verdade que nao é bom ver estas coisas mas nao ha nada que possamos fazer :) estamos sempre destinados a gostar de coisas diferentes e o ricardo decerto tera outros interesses :):)
nao me agrada mas respeito lol :)
Hehehe, eu sei, estava só a brincar ;) Beijinhos!
O Joey nunca foi o meu Friends favorito, sempre preferi o Chandler e a Monica. Esta série não vi, mas acho que foi um erro do actor ter revisitado uma personagem em vez de apostar numa nova direcção. A partir de agora irá ficar para sempre conotado com o Joey, o que não augura nada de bom para o actor.
Mas lá esá, não vi a série, por isso... ;)
Catarina, eu não tenho nada contra quem vê a série... pensando bem, também não tenho contra as séries... uma vez que uma parte do que nos define é aquilo do que gostamos, seria definir-te como blarrghh. O que não é o caso, posso assegurar. De qualquer forma, o meu blarrgh passa unica e exclusivamente (e como bem referiste)a um gosto pessoal. Consigo admitir o sucesso das séries, ou insucesso no caso de Joey, mas eu pura e simplesmente não gosto do género. Um beijinho e um abraço knox!
claro ricardo eu entendi ;)
e que mundo aborrecido seria se todos gostassemos das mesmas coisas :)
um beijinho;)
Tó, agradeço as palavras que me tocam. Cumprimentos.
Syrin, a minha namorada também tem na Monica e no Chandler os seus favoritos. Parece que é uma tendência do sexo feminino (muito provavelmente pelos bébés e por ela ser, a meu ver, o esteriótipo da mulher portuguesa). Quanto à opção de Matt Le Blanc, ele já seria sempre o Joey, com ou sem série dele. O mesmo se passou com o Frasier, e trabalho não lhe falta. Se será sempre o Frasier? Sim. Isso é mau? Talvez não seja assim tanto. Acho, por exemplo, que o Kiefer Sutherland está muito mais marcado que estes dois últimos, pois aquela voz, mesmo sem ele aparecer, lembra sempre o J.Bauer. Beijinhos.
Ricardo e Catarina, gostei do fair-play ;) Abraço e Beijinhos!
Bebés? Não, não era isso. Era mesmo porque todas as séries precisam de um 'shipper, e nesta só mesmo o Chandler e a Monica. ;) E além do mais, tinha o grande Matthew Perry, que não teve sorte com o Studio 60... :(
Pois o casal perfeito para mim era o Chandler e o Joey, durante as 4 ou 5 primeiras temporadas em que viveram juntos. A passagem para a Monica foi uma transição dolorosa, não só para o Joey, mas para mim também ;) Beijinhos.
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