segunda-feira, janeiro 14, 2008

H de Hitchcock, Heat e Helena


Filme: Heat. “A Existência, per si de De Niro e Al Pacino num mesmo Filme é garante de qualidade, mas quando o Filme em si, supera o elenco,( diga-se à ravelia de uma grande raridade) entra nas categorias das Obras Primas. (...) A Pretensão conseguida, por parte do realizador, de explorar a relatividade do Bem e do Mal, separa este filme dos congéneres, retratando a vida moderna de forma magistral, pela rica caracterização das personagens e das suas dependentes famílias, o que leva a uma afinidade, inaudita na maioria dos filmes, a simples simpatia pelo lado do mal, aqui tão magistralmente representado. (...) A totalidade dos diálogos não deixa respirar banalidades, as personagens são Poéticas, Eloquentes, Sagazes quando necessário, não se deixando prender em Cliches, tudo isto fundido com um fundo/cidade Omni-Presente, um poema de amor ódio a L.A., onde reinam Higways, Smog, Street Smarts e imanente amor pela adrenalina." [F]

Realizador: Alfred Hitchcock. "Em 1922 dirige o seu primeiro filme, Number Thirteen, que fica incompleto, e conhece a sua futura esposa, Alma Reville, que, na altura, trabalhava com ele no filme Women to Women (1922) com as funções de script-girl e de montadora. Três anos depois, por convite do homem que lançaria a sua carreira de realizador, Michael Balcon, realiza o seu primeiro filme completo, The Pleasure Garden (1925). Trabalha numa grande diversidade de géneros até aos anos trinta, mas as suas marcas pessoais começam a sobressair nos filmes em que o crime e o suspense tinham um papel. Chantagem, de 1929, o seu primeiro filme sonoro, é um bom exemplo. Neste filme é de notar a maneira como Hitchcock integra este novo elemento, o som, usando-o como puro elemento narrativo. Depois ainda filma Assassínio (1930), mas é só com O Homem que Sabia Demasiado (1934) e Os Trinta e Nove Degraus (1935) que o seu perfil como realizador com um estilo muito próprio começa a fazer a diferença. Ao preferir o uso do suspense à surpresa criou praticamente um novo género cinematográfico de que foi o mestre incontestado até ao fim da sua carreira. Desaparecida, de 1938, apesar de ser um filme atípico na filmografia hitchcockiana, foi o passo decisivo para um salto importante na sua carreira. David O. Selznick, o maior dos produtores americanos, convidava-o para trabalhar na América." [F]

Raparigona: Helena Bonham Carter. "Nascida em 1966, em uma família rica de Londres, Helena Bonham Carter teve uma infância conturbada durante a qual seu pai ficou paralítico e sua mãe sofreu um colapso nervoso que, segundo ela, a levaria a buscar trabalho como atriz e a estrear nas telas, em 1985, como a protagonista de Lady Jane - Uma História Real. Na pele da infeliz rainha adolescente do Século XVI, Helena atraiu a atenção do diretor James Ivory e do produtor Ismail Merchant, que a escolheram para protagonizar, em 1986, Uma Janela para o Amor, que recebeu oito indicações ao Oscar naquele ano, incluindo melhor filme. O sucesso da produção levou Helena a abandonar a Universidade de Cambridge para se dedicar integralmente à carreira de atriz, onde encontraria trabalho incessante nos próximos anos." [F]

Website: Hotvnews 2.0 - http://hotvnews.wordpress.com/

Pensamento do Dia: “É estupidez pedir aos Deuses aquilo que se pode conseguir sozinho.” Epicuro.

Curiosidade do Dia: A soma dos números de uma roleta do casino é 666, o chamado número da besta.

12 comentários:

Alvy Singer disse...

'Heat' é só, e apenas, um dos melhores filmes de todos os tempos, digam o que disserem. Arrebatador, em todos os sentidos. A cena em que os dois se sentam para tomar café estará, possivelmente, no Top Ten dos momentos da minha vida. E, já agora, magnífico Pensamento do Dia.

Cumprimentos, Knoxville

Anónimo disse...

Boas escolhas para o H. Um abraço!

Anónimo disse...

Helena Bonham Carter é mesmo heróica pah

Anónimo disse...

Mas que bela letra o H. :D.

É uma honra, estar mencionado junto de Hitchcock, Al Pacino, Robert DeNiro e Helena Bonham Carter, brilhantes personalidades do cinema.

Cumps, Knox.

Luís A. disse...

Heat é só o melhor policial na História do cinema. Um dos filmes da minha vida...

Cataclismo Cerebral disse...

Concordo com o filme, com o realizador então nem há margem para dúvidas e a raparigona também está muito bem escolhida. O Pensamento do Dia é uma verdade daquelas que custam ouvir...

Abraço

Anónimo disse...

Concordo com o Alvy Singer, "Heat" é uma obra-prima do cinema. Um filme perfeito que figura sem dúvida no meu Top10 pessoal.

Carlos M. Reis disse...

Sem dúvida Alvy. Do teu top e de muitos mais ;) Um forte abraço, obrigado pela visita!

Ricardo ;) Um abraço!

Joana, por acaso confesso que a Helena acabou aqui meio de rajada, por não me lembrar de nenhuma outra "raparigona" à altura começada por H. Alguém se lembra? Beijinhos Joana.

Couceiro ;) Cumprimentos, continuem com o bom trabalho!

Luís, confesso que sou capaz de colocar o LA Confidential ou o The Usual Suspects acima deste Heat na lista de policiais. Mas não deixa de ser uma obra prima ;)

Cataclismo, é mesmo ;) Um abraço!

RJ ;) Um forte abraço!

Anónimo disse...

Há uma epxlicação para a soma dos números ser 666. Segundo a lenda, a roleta foi inventada por um bispo qualquer que tinha como objectivo derrotar a Besta (aqui representada por este jogo maléovolo).

Carlos M. Reis disse...

Não fazia a menor ideia Dermot, mas gostei da explicação ;) Um abraço!

P.R disse...

Helen Hunt para actriz :P

Carlos M. Reis disse...

Confesso que não me lembrei da Helen Hunt ;)

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