Quem não reconhecer que “Sexo e a Cidade” foi um dos produtos televisivos de maior impacto na cultura pop norte-americana das últimas décadas, das duas, uma: ou tem um ódio visceral à série, que lhe veta um julgamento imparcial, ou… nunca viu as aventuras de Carrie, Samantha, Charlotte e Miranda com a atenção merecida. Com mais de cinquenta nomeações aos Emmy – e tendo subido ao palco por sete ocasiões – e vinte e quatro para os Globos de Ouro – arrecadou oito -, “Sex and the City” contou com um total de seis temporadas, transmitidas no canal de cabo norte-americano HBO entre 1998 e 2004.
Com a magnífica e esplendorosa cidade de Nova Iorque como pano de fundo, – e, porque não, como personagem secundária – o conceito da intriga foca-se nas relações quotidianas de amizade entre quatro amigas cosmopolitas, que partilham entre si segredos, desejos, obsessões e discussões que abordam assuntos tão multidisciplinares como o sexo, a homossexualidade, parceiros múltiplos, facadinhas e o papel das mulheres nas sociedades contemporâneas. Baseada no trabalho enquanto jornalista da escritora Candace Bushnell – que afirmou em variadas entrevistas que Carrie Bradshaw era o seu alter-ego na série e por isso mesmo partilhavam as mesmas iniciais -, “Sexo e a Cidade” enquanto série de televisão foi o exemplo moderno e quase perfeito de uma comédia sexual adulta, que sempre soube transformar qualquer aparente futilidade em episódios suculentos de vinte e poucos minutos.
2 comentários:
Concordo absolutamente! Quer se goste ou não, a verdade é que a série se tornou um marco da cultura pop. Sex and the City, com a sua visão descomprometida, tornou-se fundamental para a compreensão da identidade e das políticas sexuais da mulher contemporânea.
Abraço
;) Assinado por baixo. Um abraço CC!
Enviar um comentário