Tempestade Tropical tem tudo para ser um clássico instantâneo no reino do humor: tem um elenco fabuloso, uma premissa divertidíssima e muitos, muitos cameos. Entre eles os de Matthew McConaughey, Tobey Maguire e, o mais prometedor de todos, o de Tom Cruise enquanto produtor cinematográfico. Segundo alguns rumores, o seu cameo inicial foi mesmo tão engraçado que os argumentistas refizeram o guião de modo a envolver um pouco mais a personagem anafada no desenvolvimento da intriga. A estes nomes pesados da história recente de Hollywood, juntam-se os de Ben Stiller – que acumula a interpretação à realização e à escrita do guião -, Jack Black e, surpresa das surpresas, Robert Downey Jr, que confirma o presente ano como o mais épico da sua já longa e conturbada carreira.
A história, para os mais distraídos, envolve um realizador de um filme de guerra sobre o Vietname que, farto de aturar um grupo de cinco insolentes actores – cada um deles representa um estereótipo de Hollywood, do herói de acção que filma cinco sequelas do seu único êxito ao comediante que interpreta várias personagens num mesmo filme, sem esquecer o viciado em droga ou o rapper que se dedicou à Sétima Arte – larga-os no meio de uma guerra verdadeira. Na selva, o elenco julga que tudo não passa de um processo de treino fictício para o filme e, entre gargalhadas e acidentes estranhos, envolvem-se com uma milícia de tráfico de droga. Um hilariante deboche, portanto.
Mas há mais um motivo, desconhecido para muitos, que justifica que as expectativas para um filme de Ben Stiller estejam assim tão altas: como assessor da película, Stiller contratou Dale Dye, um dos profissionais militares responsáveis pela preparação de “combate” dos elencos de obras como Saving Private Ryan, Assassinos Natos e Platoon. Não há razão então para não acreditarmos que Tropic Thunder irá saber ridicularizar o ofensivo, revolucionar o conceito de diversão, provocar os chavões da indústria cinematográfica norte-americana e ser, mais do que um filme que provoca longas gargalhadas, uma obra que merecerá estrondosos aplausos durante o desenrolar dos créditos finais.
N.d.r: Artigo publicado em Setembro na Revista Take.
8 comentários:
Bem ó Knox isto ultimamente mais não é que copy/paste dos artigos da revista :P
um pouco de publicidade nunca fez mal a ninguém...
quando tiveres opurtunidade,vê
gostava de saber a tua opinião.
http://cinemajb.blogspot.com/
de morrer a rir.
E passo um mês cá estou pa ler os posts....não sei se vou ter paciência para ler todos os que deixei para trás. Mas que raio de ideia esta de me meter num emprego. Ahh...e a ver se não perco este filme que me parece hilariante
Estou bastante curioso com este filme desde que se começou a falar nele. Com tanta publicidade e com tanto alarido à volta do filme... espero que valha tanto como parece.
Cumps ;)
Miguel, quando o tempo aperta... ;) Um abraço!
André, realmente isto dos empregos não tem muita piada não. Ainda por cima quando recebemos mal e porcamente! Um abraço.
A todos, obrigado pela visita ;) Um abraço!
E se visses o filme antes de o comentares?
Estava só a reinar, bem sei que é uma antevisão
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