Parafraseando Georges Braque, em busca do destino descobrimo-nos a nós próprios. Ao fim de onze números – o querido número zero de lançamento não pode ser esquecido na contagem -, a equipa da Take cresceu, aprendeu e desenvolveu capacidades e conhecimentos cinéfilos que transformam cada nova edição da revista numa redescoberta refrescante. A fechar o ano que marcou a nossa génese, a confiança num futuro ainda mais risonho mantém-se, muito por culpa dos leitores que não param de crescer, do feedback que não pára de nos entusiasmar, das conversas de café que destapam o véu sobre uma publicação que afinal não é tão desconhecida do público em geral como nós prevíamos.
É este carinho especial de quem nos segue com atenção, mês após mês, que nos enche de força nesta época que une o mundo – ou parte dele – num espírito de compaixão e solidariedade. E porque dar é tão bom ou melhor do que receber, além de mais uma edição, passatempos e conteúdos exclusivos, desejamos ainda que os corações de todos aqueles que acompanham esta odisseia selvagem cibernética exaltem de ternura e felicidade neste Natal. E que o novo ano traga, além de mais doze “Takes”, tudo aquilo que os nossos leitores justamente desejarem.
Mas o que são doze Takes comparadas com mil e duzentos meses de existência? O mais experiente realizador deste planeta ainda em actividade comemorou um século de vida e a Take fez-lhe a devida homenagem. E como é tão importante dar o devido reconhecimento a quem o merece, como o benefício da dúvida a quem agora começa, fizemos a ponte entre duas gerações no cinema português e estivemos à conversa com o realizador Sérgio Brás. Por fim, e num mês em que antecipamos com fervor o especial de Janeiro em que vamos destacar os melhores de 2008, demos ainda especial atenção à passagem de Stephen Frears pelo Estoril Film Festival, bem como aos vinte e cinco anos de carreira de um dos mais polémicos actores da actualidade: Tom Cruise. Aproveitando-me da substância de outro artigo desta edição, é justo dizer que ainda não foi desta que a Terra e a Take pararam.
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