Remake de um dos clássicos de terror dos anos setenta, “Black Christmas” narra a história de um grupo de estudantes universitárias do sexo feminino que partilham uma casa e que, misteriosamente, começam a ser assassinadas uma a uma na noite de Natal. Sem maneira de saírem de casa – as tempestades de neve vêm sempre a calhar nos planos malévolos de alguém - e desconfiando que a matança não deixará sobreviventes, resta agora unir forças e evitar males maiores.
A primeira questão que deve ser colocada é a razão pela qual a sinopse oficial portuguesa de “Férias Assombradas” desvenda no seu conteúdo todo o enredo – apesar de este ser insignificante – da fita, apresentando logo à partida elementos contextuais que só são fornecidos no filme perto do seu final. Felizmente, a irritação inicial causada por infeliz descuido técnico acaba por ser asfixiada pela inutilidade e imaturidade da realização de Glen Morgan – o mesmo de “Willard” -, que governa sem pés nem cabeça um guião anedótico, desleixado e preguiçoso, que gasta todos os seus trunfos na concretização de um par de cenas mórbidas e enjoativas. Estreado tal como o original na semana de Natal, “Black Christmas” foi certamente uma triste prenda mesmo para os mais fanáticos do género, compensada apenas pela interessante presença de Mary Elizabeth Winstead.
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