sábado, janeiro 24, 2009

Dar a mão à palmatória


A resposta de João Lopes ao grave e perigoso erro que cometi na minha última entrada é clara. Aceito-a atrapalhado e confundido pelos meus ouvidos, mas com o peso nos ombros de deixar bem clara, através de um mea-culpa público, a inocência de um sentimento que de agressivo ou de mal-dizer pouco ou nada tinha. Apenas a constatação de algo que me parecia, na altura, extremamente injusto. Citando, desta vez sem qualquer margem de erro, João Lopes, "Quando qualquer discurso fica reduzido a uma caricatura sem consistência, perdemos todos". Sim, todos. Fica o pedido de desculpas sincero e honesto pelo equívoco e apenas um pequeno apontamento: não deverá "o máximo de disponibilidade para lidar com o discurso do(s) outro(s)" implicar um sistema de comentários aberto, mesmo que moderado?

4 comentários:

Carlos Martins disse...

As más interpretações são perigosas... ainda mais quando revertem completamente o sentido original.

Por um lado, fico feliz por ter sido apenas um erro (e todos nós erramos) - mas mesmo assim, é preciso relembrar que muitas das críticas apontadas aos críticos não se devem a más-interpretações/citações... e que se mantêm por "discutir"...

Carlos M. Reis disse...

Questões que têm sido muito discutidas, não por quem as devia discutir - os próprios - mas todos os outros. Honestamente, já é algo que não me aquece nem arrefece.

Um abraço Carlos.

Unknown disse...

Ainda bem que tudo se esclareceu.
O João Lopes é um dos grandes críticos de cinema em Portugal.

Carlos M. Reis disse...

É verdade, sim senhor. Cumprimentos Víctor.

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