Quando John Keating (Robin Williams) é admitido como novo professor de Inglês num rígido colégio particular para rapazes, os seus métodos de ensino pouco ortodoxos prometem revolucionar as tradicionais práticas curriculares. Com a sua experiência e sabedoria, Keating inspira os seus alunos a perseguir as suas paixões individuais, segundo o lema “carpe diem” e a batuta da poesia. Realizado pelo australiano Peter Weir, o mesmo de “Witness” ou “The Truman Show”, “Dead Poets Society” foi nomeado para as dois principais galardões da Academia, valendo também uma nomeação a Robin Williams na categoria primordial de representação.
“Clube dos Poetas Mortos” é, no entanto, um filme tremendamente desequilibrado, que nunca consegue encontrar proporções devidas nos desenvolvimentos narrativos das suas variadas personagens. Do romance de Overstreet com a jovem beldade de uma escola pública – que acaba por ser esquecido na última meia hora -, aos encontros na gruta do grupo de rapazes que compõem o clube que dá nome ao filme – que saltam de uma situação de grande dificuldade de saída dos quartos para outra de rebaldaria total, com raparigas à mistura - parecem faltar vários estágios descritivos nas aparentemente curtas duas horas de fita de Weir.
Vale então à obra de Weir um final tão poético e ambiguo como a moral e a mensagem dos ensinamentos de Keating, que consegue conquistar a audiência sem ter que recorrer a lugares comuns do género. Numa homenagem que deixou uma imagem marcante na história do cinema – a de um conjunto de alunos no topo das suas secretárias, a manisfestar a sua lealdade ao seu “comandante” -, é este final em catarse que serve de recompensa por toda uma obra atestada de interpretações interessantes, mas também repleta de buracos narrativos, que em nada beneficiam a criação de um mito intemporal.
7 comentários:
Por mais vezes que veja o filme emociono-me sempre na cena final. É uma das minhas preferidas juntamente com a do "Cinema Paraíso" e "Big Fish".
Não, não é um grande filme... Sim, é um bom filme...
Um filme onde se eleva a poesia, a poesia da vida... Onde se fala de essências... Sim, será sempre um mito intemporal que permite que o grito Carpe Diem fique eternizado para gerações futuras. Um hino há poesia, há vida e a Henry David Thoreau, Walt Whitman e Byron...
Não, não é um grande filme... Sim, é um bom filme...
Um filme onde se eleva a poesia, a poesia da vida... Onde se fala de essências... Sim, será sempre um mito intemporal que permite que o grito Carpe Diem fique eternizado para gerações futuras. Um hino há poesia, há vida e a Henry David Thoreau, Walt Whitman e Byron...
Gosto imenso deste Robin Williams neste filme... E, sim, estamos, aqui, perante um grande enaltecimento à poesia...quase que me faz recordar as aulas de literatura do secundário.. :)
Na galeria das maravilhas do Cinema.
Revê-se sempre como se nunca tivessemos visto.
Excelente!
Um filme bonito e trágico ao mesmo tempo que apela a uma certa eloquência da vida. Foi e continua a ser um marco dos melhores momentos cinematográficos.
Abraço.
Obrigado a todos pela visita! Cumprimentos!
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