Numa sociedade cada vez mais hostil para com os mutantes, uma tentativa de homícidio de um destes ao Presidente norte-americano dá ao Coronel William Stryker – o brilhante Brian Cox – a oportunidade que há muito anseava de desencadear uma guerra pela exterminação daqueles que sempre considerou ser produto de uma aberração da natureza. Sem hipóteses de sair por cima de uma batalha injusta, Xavier e os seus alunos e discípulos juntam forças com Magneto e o seu grupo, cujas motivações que no primeiro capítulo da saga tinham sido combatidas, agora parecem ter alguma razão para existirem.
Sequela assinada pelo mesmo autor do capítulo de estreia, Bryan Singer, “X2” é o melhor filme da saga até ao momento, “X-Men Origens: Wolverine” incluído. Repleto de cenas-chave construídas de forma esplêndida – como a sequência inicial que apresenta Nightcrawler ao público e desencadeia o enredo -, bastou esperar pelo ataque à mansão X para confirmarmos que os problemas em lidar com cenas de acção que Singer enfrentara três anos antes já não existiam aqui. Ajuda ou não dos cinquenta milhões de dólares extra de orçamento, a verdade é que mesmo a nível narrativo, “X2” declarava uma abordagem óbvia e importante à metáfora do direito à diferença e da integração dos mutantes na sociedade, de uma maneira que nenhum dos outros “X-Men” tinha feito ou viria a fazer mais tarde. Ou seja, “X2” trazia aperfeiçoamentos ao nível do estilo e da substância, sem perder a mística e a fidelidade à banda desenhada que tinha agradado até aos mais fanáticos fãs da Marvel.
Apostando na correcta - mas nem sempre possível - continuidade de um elenco de excepção, composto por alguns dos mais conceituados nomes da indústria cinematográfica norte-americana, “X2” desaproveita, no entanto, na quantidade a qualidade de actores como Rebecca Romijn-Stamos ou Halle Berry. O charme e o carisma de Jackman para a sua personagem continuavam a justificar uma escolha improvável e as dúvidas sobre o seu passado ganhavam forma em Stryker, um vilão magistralmente interpretado por Brian Cox, que não precisa de nenhuma mutação para triunfar nas suas intenções. Por fim, destaque para Michael Dougherty e Dan Harris, guionistas que se juntaram a David Hayter neste segundo capítulo e ofereceram à saga o humor e o equilíbrio que haviam faltado ao primeiro filme de Singer. E, porque não, para o escocês Alan Cumming, numa personagem que aproveita muitas das suas características, sem o reduzir à patetice de personagens bacocas em filmes como “Spy Kids” ou “The Son of the Mask”.
9 comentários:
eu ca discordo totalmente contigo.
penso que x2 esta ao mesmo nivel,talvez ate inferioro a x1,e prefiro xo:w.
abraço
É o melhor da série X-Men
4/5 ...
Prefiro o X1...
ei vc ganhou um selo de ouro, pra saber como pegar vai no meu blog, abraços
Fico em duvida entre qual X-men é o melhor... ou qual é o mais chato, pq pelo amor hein, cansa que nem Homem Aranha :P ta massa o blog :DD passa la no meu? to seguindo!
Thiago
Nunca vi convenientemente este segundo filme: foi numa viagem de aviação, sem som e a uma considerável distancia do ecrã... De qualquer forma, já não tinha ficado muito impressionado pelo primeiro... Quem sabe um dia vejo a trilogia de uma só vez.
ah não vírus nenhum não é só passar lá e conferir como faz, ainda prefiro o X3
ah esta aqui o link: http://cidadenova12.blogspot.com/2009/07/selo-de-ouro-para-os-melhores.html
Cara , tem selo lá no Um Olhar Além da Tela pra voce !
Abraços .
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