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Não. Aquele que poderia ter sido um razoável thriller corporativo acaba por se transformar numa patética história sobrenatural sem pés nem cabeça. A necessidade quase cega do guionista Ronnie Christensen dar nas vistas nesta sua estreia na indústria, com um daqueles twists “à Shyamalan”, trai o realizador colombiano Rodrigo García - filho do escritor Gabriel García Márquez -, que com uma fotografia cuidada em tons baços tinha aqui um elenco suficientemente capaz para levar a narrativa a outros (aero)portos. Tanto para eles, passageiros deste embaraço cinematográfico, como para nós, cinéfilos exigentes, este era um voo que bem poderia ter ficado em terra por culpa de uma qualquer nuvem de cinzas vulcânicas.
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