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É verdade que “Avatar” é um produto único no que toca ao seu aspecto futurista, de entretenimento vistoso, revolucionário e radical, justificando neste capítulo cada minuto dos quinze anos que demorou a ser orquestrado por James Cameron. Mas uma história tão pobre e previsível, que parece ter sido escrita em cima do joelho do mesmo Cameron, aniquila uma obra que tinha tudo para ser eterna. Assim sendo, foi apenas o primeiro fenómeno da reinvenção de uma moda, que sabe-se lá até quando durará. Falta inteligência e humor aos diálogos e, no final, fica a sensação de que em “Avatar” a tecnologia é tudo. Uma experiência obrigatória numa sala de cinema bem equipada, um filme aborrecido para ver em casa num formato tradicional. Será este o futuro ao qual a Sétima Arte está condenada, muito para ver, pouco para pensar?
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2 comentários:
Como não o vi em 3D, tudo o que me ficou foi a nulidade do argumento...
2*
Grande abraço ;)
Provavelmente seria a minha nota caso tivesse também visto em casa e não no cinema em 3D.
Grande abraço!
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